A Delegacia de Homicídios (DH) vai realizar uma acareação entre pessoas que participaram da briga ocorrida em frente à Universidade Tuiuti, no bairro Santo Inácio, em Curitiba, e que terminou com a morte de um jovem de 19 anos. Segundo o delegado Rubens Recalcatti, chefe da DH, o objetivo da polícia é elucidar lacunas da investigação, causada por duas versões diferentes. Um homem de 22 anos foi indiciado pelo homicídio, mas responde ao crime em liberdade.
O caso ocorreu na noite de 25 de março deste ano, quando o feirante Anderson de Andrade Godói, de 19 anos, foi atingido por dois tiros, em frente ao portão 2 da universidade, na saída de um bar. Segundo as investigações, o assassinato foi motivado por uma briga de trânsito. Godói estava em uma Parati com amigos, quando o veículo foi atingido por um Ford Focus.
Uma das versões aponta que Godói tentava apaziguar a discussão, quando foi atingido pelos tiros efetuados pelo condutor do Focus. O acusado já foi identificado pela DH e está indiciado pelo assassinato, apesar de negar o crime. Outra versão menciona a participação de uma caminhonete F-250. O atirador teria entrado neste veículo e fugido. Testemunhas apontam que os ocupantes da caminhonete e o atirador teriam ido beber em outro bar, após o homicídio.
Intimação
"Todas essas pessoas que participaram da briga já foram identificadas. Eles serão intimados a prestar depoimento novamente. Em seguida, vamos fazer uma acareação entre eles, por conta das versões diferentes", explicou Recalcatti. Os procedimentos devem ser realizados já na próxima semana.
Apesar de o crime ter ocorrido em março, as investigações ainda não foram concluídas. Segundo Recalcatti, a substituição de dois delegados que presidiram o inquérito atrapalharam a conclusão do caso. "A determinação é que as investigações sejam retomadas com urgência e concluídas com a solução do crime", disse o delegado, que assumiu a chefia da DH há duas semanas.
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