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A chuva forte e localizada que caiu em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, na noite desta terça-feira (1.º), causou enchente que invadiu o Hospital Piraquara, único da cidade. Consultórios, salas para exames e o pronto-socorro foram invadidos pela água que chegou a alcançar um metro de altura.

Durante esta quarta-feira (2), depois que a água voltou ao nível normal, alguns funcionários trabalhavam no processo de limpeza e higienização das salas. De acordo com um dos médicos do hospital que também é secretário de saúde do município, Samir Smaka Ivanoski, está sendo feito o levantamento dos danos por causa da enchente. "Ainda não temos um estimativa de quanto será o prejuízo, porque, além do mobiliário, a água atingiu aparelhos de radiologia e computadores", comenta.

Conforme explica Ivanoski, o pronto-socorro deverá retornar às atividades de atendimento na próxima quinta-feira (3). Ele estima que os exames devem voltar a acontecer dentro de quatro dias. A enchente atingiu o andar térreo, mas o primeiro e segundo andar continuaram a funcionar normalmente.

A indicação para os pacientes que precisarem usar os serviços de atendimento médico é para procurar unidades de saúde do município. O Hospital Piraquara é particular, mas, de acordo com o secretário de saúde do município, mais de 90% dos atendimentos são provenientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele lembra ainda que uma situação parecida com a da última terça aconteceu há 12 anos, quando houve o rompimento de uma barragem nas proximidades do hospital.

Concentração

A chuva desta terça-feira caiu com mais intensidade em algumas regiões da grande Curitiba. De acordo com o Instituto Tecnológico Simepar, em Piraquara choveu 66,4 milímetros durante o primeiro dia de fevereiro. Houve horários de pico entre as 15h e 18h.

Esta condição pode ser a causa do excesso de água no córrego Simeão, que acabou invadindo o Hospital Piraquara e outras 100 casas da região da Vila Fuck, de acordo com informações da Defesa Civil do Paraná.

Além das casas atingidas pela enchentes, houve registro de três imóveis parcialmente destruídos, 250 pessoas desalojadas e três desabrigadas. Ao todo, 600 moradores da região foram afetados pela chuva.

Em Campina Grande do Sul, outro município da região metropolitana onde houve incidência de temporais, 60 pessoas foram afetadas em 20 residências atingidas pela chuva.

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