Equipe da prefeitura encontra mancha de óleo em córrego no Parque Barigui

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Uma mancha de óleo foi avistada em um córrego que passa pelo Parque Barigui, em Curitiba, na manhã desta segunda-feira (23). Técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente visualizaram a mancha no córrego Quero-Quero - localizado atrás do Museu do Automóvel -, por volta das 6h30. O óleo foi encontrado durante a fiscalização de rotina que é feita todas as manhãs para verificar a qualidade da água do parque.

A Defesa Civil foi acionada e trabalha na contenção do óleo desde as 9 horas desta segunda-feira. A informação inicial é de que mancha atingiu uma área de 6 metros quadrados. Boias, areia e uma manta de feltro estão sendo utilizados na contenção do óleo. Segundo a Defesa Civil, cinco pessoas trabalhavam para conter o óleo durante a tarde.

Um caminhão hidrojato foi acionado para fazer a sucção do produto e retirou cerca de 200 litros de óleo diesel queimado do córrego, que é afluente do Rio Barigui.

Técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente percorreram o córrego durante a tarde para investigar em que ponto foi feito o descarte do produto e tentar descobrir quem foi o responsável. Nenhuma irregularidade foi encontrada nas empresas que funcionam próximo ao local.

Com isso, a assessoria da prefeitura confirmou que a principal suspeita é que tenha sido realizado um descarte pontual de óleo no córrego. A informação confirma o que a secretária municipal do Meio Ambiente, Marilza do Carmo Oliveira Dias, afirmou pela manhã quando disse que o vazamento não parecia se caracterizar como lançamento permanente.

A prefeitura de Curitiba também informou que não foram encontrados peixes mortos no córrego e que a vegetação não foi afetada.

A assessoria de imprensa da Sanepar disse que o Rio Barigui não é manancial em Curitiba e por isso o abastecimento de água não será afetado.

Cheiro forte de óleo

A dona de casa Ivone Padilha, 54 anos, afirmou que desde o último domingo (22) o cheiro de óleo estava bastante forte na região da Rua Carlos de Paulo Soares. Ela mora a uma distância de dois quilômetros do ponto onde foi encontrada a mancha de óleo. Havia resquício de óleo em uma manilha colocada em um ponto do rio ao lado desse endereço.