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Bombeiro trabalha nos escombros do prédio que desabou ontem em Guarulhos (SP) | REUTERS/Nacho Doce
Bombeiro trabalha nos escombros do prédio que desabou ontem em Guarulhos (SP)| Foto: REUTERS/Nacho Doce

Equipes dos bombeiros e da Defesa Civil ainda trabalhavam nas buscas pelo operário Edenilson de Jesus dos Santos, 24, no início da noite de hoje (3), quase 24 horas após o desabamento de um prédio em construção na região da Vila Leonor, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

Até o momento, as equipes retiraram 130 toneladas de concreto do local. Com isso, foi encontrada a carteira de Santos. Os bombeiros também chegaram até a cama do operário, que estava intacta, e um chuveiro, que estava ainda ligado. As buscas então passaram a ser concentradas nesse ponto.

O desabamento ocorreu por volta das 19h20 de ontem, na avenida Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco. Ao todo, 15 operários trabalham no local, mas apenas dois dormiam na obra. Um deles foi encontrado ontem. Segundo os bombeiros, ele teria saído do prédio para comprar pão antes do acidente.

As buscas são feitas por 53 homens dos bombeiros, que contam com o auxílio de cães farejadores e uma retroescavadeira.

Segundo a Prefeitura de Guarulhos, o alvará da obra foi emitido em 23 de novembro do ano passado e autorizava a construção de um condomínio residencial de 30 apartamentos e dois salões comerciais, totalizando 3.706 metros quadrados.

Em maio a construtora Salema, responsável pela obra, entrou com pedido para adicionar um mezanino em um dos salões. O novo alvará foi expedido no mês passado, afirmou a prefeitura.

Apesar de legalizada pela prefeitura, trabalhadores do prédio dizem que o empreendimento apresentava constantemente rachadura. Edivaldo dos Santos, 36, irmão do operário desaparecido, disse ainda que os pilares eram constantemente reformados.

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