Equipes retomam resgate de avião no Rio Paraná

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FOZ DO IGUAÇU - Equipes de técnicos retomaram ontem o trabalho de resgate do monomotor que fez um pouso de emergência no Rio Paraná, em Foz, perto da Ponte da Amizade, entre o Brasil e o Paraguai. A aeronave, avaliada em US$ 250 mil – equivalente a R$ 650 mil –, será levada para uma oficina especializada em Arapongas, Norte paranaense, onde além de ter algumas peças e parte da fuselagem recuperadas passará pela perícia de especialistas da Aeronáutica. O laudo deve apontar as causas do acidente. O piloto e os três passageiros não sofreram ferimentos.

Conforme explicou o dono do avião, o empresário Paulo de Oliveira, a aeronave Embraer Corisco decolou da pista particular da estância Hércules por volta das 9h50 com destino a Piraju (SP). Em 15 segundos, quando ainda ganhava altura, o piloto Heitor Martins Júnior notou o que poderia ser uma pane no motor: o monomotor não conseguia ganhar altitude. Sem muito tempo e espaço para aterrissar, Martins decidiu seguir o curso do Rio Paraná e fazer o pouso forçado, desviando de fios de alta tensão e passando sob o vão central da Ponte da Amizade, que tem cerca de 75 metros de altura.

De acordo com Oliveira, o avião havia concluído a revisão de rotina e obrigatória na quarta-feira. Na sexta, o piloto, o proprietário e as esposas viajaram até a fronteira para passar o fim de semana.

O trabalho de resgate da aeronave, suspenso no domingo, foi retomado ontem perto do meio-dia. A empresa contratada pelo proprietário usou três lanchas para içar o monomotor do fundo do rio, tirá-lo do local do acidente e conduzi-lo em segurança até a margem, para ser desmontado. Até o fim da tarde de ontem, o avião ainda não havia sido retirado da água.