Após seis meses do desabamento da cabeceira da ponte que passa sobre o Rio Capivari, na BR-116, a erosão na encosta ameaça o que restou da estrutura da construção. A reportagem da Gazeta do Povo voltou ao local e verificou que a margem da represa avança em direção a uma das pilastras. A acidente com a ponte do Rio Capivari ocorreu em 26 de janeiro deste ano.
De acordo com o repórter Fernando Martins, "a terra já está a cerca de três metros de distância da estrutura", distância que seria muito menor há alguns meses, como mostram fotos publicadas na edição desta sexta-feira. Moradores da região foram ouvidas e afirmaram perceber que está havendo a erosão. Conforme a reportagem, "o solo no local está com rachaduras, semelhantes às que apareceram no dia da queda, o que pode indicar movimentação de terra".
O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), por meio de sua assessoria de imprensa, garante que o local está sendo monitorado e que estudos indicam que a situação está sob controle. As obras emergenciais de contenção da encostas já acabaram. Neste fim de semana será realizada uma vistoria por uma equipe do Dnit de Brasília, para então ser decidido qual tipo de solução de engenharia será adotada na obra.
Um edital de licitação será lançado, processo que deve levar pelo menos três meses. A obra de recuperação deve levar de cinco a oito meses. A nova ponte deve ser reinaugurada em meados do primeiro semestre do ano que vem.
Leia mais detalhes sobre as obras na ponte do Rio Capivari na edição desta sexta-feira da Gazeta do Povo.
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