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O desenvolvimento sustentável acabou sendo admitido como uma questão ligada "como siameses" à erradicação da pobreza no Brasil, por integrantes da chamada economia verde. São representantes dos setores de papel, celulose, carvão vegetal, madeira e outros produtos, que dependem das florestas para a sustentação dos seus negócios, e membros da Câmara Setorial de Florestas Plantadas.

Eles estiveram reunidos ontem em Três Lagoas, na região leste de Mato Grosso do Sul e a 360 quilômetros da capital do estado, Campo Grande, para discutir a Rio+20, evento sobre desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas que ocorre em junho, no Rio de Janeiro.

Nas discussões estava envolvido o grupo de trabalho coordenador e articulador das ações do Mi­­nistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimentos (Mapa) e ligado à Secretaria de Desenvolvimento e Coo­­perativismo (SDC). Foi proposto à Câmara Setorial a "eliminação do viés desenvolvimento sustentável, no trato da questão de erradicação da pobreza", conforme explicou Kleber Souza dos Santos, representante da Rio+20 no evento ocorrido ontem.

Análise

"Os indicadores de sustentabilidade precisam ser de acordo com a característica de cada país. Isso ficou bem claro na reunião e os membros da câmara setorial concordaram. No caso brasileiro, por exemplo, o lado ambiental não poderá ser tratado sem tocar na questão da erradicação da pobreza." Ainda conforme Kleber, o assunto percorre por vários pontos de análise para se chegar a uma ideia de como a economia verde será tratada no contexto da Rio+20.

As discussões serão analisadas pelos integrantes da câmara setorial e entregues ao Mapa, para o encaminhamento das questões levantadas na área, até a Rio+20. Antes disso, no próximo dia 20, haverá reunião na sede do Mapa em Brasília, também sobre a conferência internacional de desenvolvimento. Todos os pontos discutidos em Três Lagoas servirão de base para o encontro marcado para a próxima semana.

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