A direção da Escola Municipal Cândido Portinari, o Núcleo Regional de Educação (NRE) da Cidade Industrial de Curitiba (CIC) e a Polícia Militar garantiram ontem segurança para os alunos voltarem às aulas, apesar das mortes na Vila Sabará na semana passada. Segundo o comandante do Policiamento da Capital, coronel Ademar Cunha, não há razão para os estudantes não retornarem à escola.
Pais de estudantes sugeriram antecipar o fim do ano letivo após o assassinato de um aluno a uma quadra da escola. Loredo Messias da Silva, 16 anos, aluno da 8.ª série, foi morto a tiros no dia 1.º. No dia seguinte, Maicon Wilian de Lima Patrício, 18, também foi assassinado. Os pais ainda pensam em encaminhar à direção um pedido para terminar o ano letivo. A PM rebate. "Não há necessidade", afirma Cunha.
Ontem, guardas municipais e viaturas da PM circulavam na rua do colégio. Para o diretor do NRE da CIC, Antonio Ulisses Carvalho, já há ações na região e os assassinatos não têm relação com falta de segurança na escola. Dois guardas municipais acompanham a entrada e saída dos alunos. A PM também tem deslocado a patrulha em diferentes horários. O coronel prometeu ainda enviar um policiamento de cavalaria para a região.
Apesar do temor dos pais, a frequência dos alunos já está normalizada na Cândido Portinari. Na semana passada, o colégio, que tem 2,2 mil alunos, chegou a ter apenas 700 presentes.
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