A Câmara dos Vereadores de Belo Horizonte aprovou semana passada um projeto de lei que obriga as escolas municipais com mais de 500 alunos por turno a instalar detectores de metal. Se passar pela sanção do prefeito, todas as pessoas que entrarem nessas escolas deverão passar por detectores. Se for identificada alguma "irregularidade", uma inspeção visual deverá ser feita nos pertences.
"O massacre do Rio de Janeiro [quando um homem invadiu uma escola no bairro do Realengo e matou 12 crianças e feriu outras 12] deu visibilidade a um problema que já existe. Aqui, em Belo Horizonte, chama a atenção a apreensão de armas nas escolas", disse o autor do projeto, Cabo Júlio (PMDB-MG).
"Ainda que haja um constrangimento em um primeiro momento, o prejuízo é menor do que se uma pessoa for morta em sala de aula", diz antecipando-se às críticas. A ideia é proteger os próprios alunos.
Uma emenda ao projeto foi apresentada estabelecendo que os recursos necessários à instalação dos detectores fossem obtidos do fundo de educação municipal. A Comissão de Orçamento e Finanças Públicas da Câmara rejeitou a proposta.
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