A Prefeitura de Curitiba desenvolveu um sistema de monitoramento que irá ajudar na fiscalização da rede de saneamento da cidade. Mapas digitais mostrarão a configuração de todo o sistema de abastecimento de água e tratamento de esgoto da cidade, incluindo as casas que jogam os dejetos diretamente em rios ou que têm ligações clandestinas. De acordo com a Sanepar, 69,65% das residências de Curitiba têm o esgoto doméstico tratado.

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O sistema foi apresentado ontem na Semana Paranaense de Engenharia Civil 2005. Ele foi desenvolvido pela chefe do Departamento de Saneamento da Secretaria Municipal de Obras Públicas, Marlise Eggers Jorge. Ela pegou os dados do sistema de saneamento da Sanepar e sobrepôs com o mapa digital da cidade, que contém todas as ruas, avenidas, praças, parques, casas, indústrias e áreas desocupadas. Depois disso, adicionou as informações do setor de fiscalização da Secretaria do Meio Ambiente e do Urbanismo, criando um mapa detalhado sobre a situação do sistema de abastecimento e de esgoto de Curitiba. "Este sistema de geoprocessamento está em fase de desenvolvimento e uma comissão está analisando o seu conteúdo para vai definir de que maneira ele será utilizado", informa Marlise.

O software fornece uma espécie de diagnóstico da rede de saneamento, dando uma visão geral da situação da cidade. Essas informações deverão ser importantes para definir os planos estratégicos para a expansão urbana, levando em consideração a disponibilidade de água encanada e sistemas de esgoto. Segundo Marlise, o software também será muito útil como ferramenta para elaboração de políticas de saúde. A ausência de uma rede de coleta de esgoto doméstico em uma determinada região é fator de risco para uma série de doenças, como por exemplo, diarréia e leptospirose. De acordo com o engenheiro da Sanepar, Paulo Raffo, a empresa pretende aumentar a cobertura da coleta domiciliar de esgoto para 85% da população nos próximos cinco anos.

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