No Centro de Mídia da Jornada Mundial da Juventude, no Forte de Copacabana, bochechas avermelhadas pelo sol de hoje (22) no Rio, rostos bronzeados e negros e idiomas de sonoridades diversas comprovam os números que a cobertura do evento já coleciona antes de sua abertura oficial: jornalistas de 70 nacionalidades se credenciaram para acompanhar a passagem do papa e dos peregrinos pela cidade.
De acordo com a assessoria de imprensa da JMJ, chega a 5,8 mil o número de jornalistas credenciados para reportar, fotografar, filmar e transmitir o evento para todo o planeta. A Jornada Mundial da Juventude começa amanhã (23) com uma missa na Praia de Copacabana, e será encerrada no domingo, no Campus Fidei (Campo da Fé), em Guaratiba, na zona oeste.
Parte desses profissionais é ligada a mídias religiosas: 33%. No total, 1,2 mil veículos serão representados pelo contingente de jornalistas.
Idiomas de países com grandes populações católicas, como o polonês e o francês, estão entre os mais ouvidos por quem circula pelo centro de mídia, além do inglês. Um destaque cabe ao espanhol, falado na Argentina, terra do papa Francisco, e pela maior parte do continente latino-americano, que pela primeira vez tem um pontífice.
Carolina Jorquera, jornalista de um veículo católico do Chile, veio pela primeira vez ao Rio e está ansiosa para cobrir os compromissos do papa: "Espero que ele traga uma mensagem de renovação para a Igreja", disse.
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