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“Kit peregrino” é entregue por freiras na JMJ, no Rio de Janeiro: alguns grupos enfrentaram fila de até cinco horas | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
“Kit peregrino” é entregue por freiras na JMJ, no Rio de Janeiro: alguns grupos enfrentaram fila de até cinco horas| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

"Viajamos três dias de Kombi para chegar aqui, somos doze índios e temos muito carinho pelo santo papa."

Benício Silva Nascimento, 20 anos, participante da JMJ.

  • A estudante uruguaia Camila Espinosa
  • Helena Rocha, da Bahia, brinca com a caixa contendo os kits das amigas
  • A canadense Heather Syanko deixou um registro em nome do seu grupo
  • A canadense Heather Syanko
  • Grupo de jovens uruguaios

Peregrinos da Jornada Mun­dial da Juventude (JMJ) no Rio de Janeiro aproveitaram o dia em que o papa Francisco não tinha atividades com o público para conhecer a cidade, participar de catequeses e pegar o "kit peregrino" no sambódromo, no centro do Rio. Como a única atividade prevista para todos os grupos era a missa oficial de início da JMJ no fim do dia, com o bispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta, os fiéis aproveitaram para visitar os pontos turísticos da cidade. Mas, se a fila para subir ao Cristo Redentor era interminável, maior ainda era a espera no sambódromo para recolher o kit composto de mochila, guia de orações, livros doutrinais, crucifixo, recipiente de água e tickets para alimentação e transporte.

Veja fotos dos peregrinos

Logo cedo, a multidão em frente do sambódromo invadia as ruas próximas e alguns levaram cerca de cinco horas para fazer a inscrição e pegar a mochila. Os kits estavam disponíveis desde o dia 15 de julho, mas como alguns grupos acabavam de chegar à cidade, não havia outro remédio senão aguardar.

"Não há o que fazer, só conseguimos entrar no Rio de madrugada", disse a estudante uruguaia Camila Espinosa, de 18 anos. Jovens brasileiros aproveitaram para pedir aos estrangeiros que deixassem mensagens em bandeiras do Brasil. A canadense Heather Syanko, de 19 anos, deixou o registro na bandeira em nome do seu grupo, formado por adolescentes provenientes da província de Alberta.

Religiosos aproveitavam para fazer proselitismo e acolher os peregrinos com bom humor. A freira Helena Rocha, de Salvador, ensaiou uma dança com os kits para alegrar o seu grupo. "É muito emocionante participar desta JMJ, estou motivada", declarou.

Entre os grupos do Paraná, também faziam fila no sambódromo um grupo de peregrinos de Quedas do Iguaçu. Eles desembarcaram no Rio na segunda à noite e ainda não tinham visto o Papa.

Temas polêmicos

A arquidiocese do Rio de Janeiro incluiu no "kit peregrino" um guia sobre temas polêmicos de bioética, como aborto, pesquisas com células-tronco embrionárias, eutanásia, doação de órgãos e questões sobre o homossexualismo. Intitulado "Keys to bioethics" (códigos para a Bioética, em português), o documento reproduz argumentos científicos da fundação francesa Jérôme Lejeune sobre o início da vida e explica os motivos pelos quais a igreja defende o modelo tradicional de família e é contra pesquisas científicas com os não-nascidos.

à espera do kit

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