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Longos períodos de hemodiálise, principalmente por conta da demora na realização de transplante de rim, debilitam a saúde dos pacientes com insuficiência renal crônica e forçam a estatística a apontar um número de mortes considerado acima de qualquer patamar aceitável. As estimativas feitas por médicos consultados pela Gazeta do Povo apontam que 600 pessoas morrem por ano no Paraná antes de ter acesso ao tratamento adequado ou de conseguir um novo órgão.

A questão é que 70% das pessoas com deficiência renal morrem por complicações cardiovasculares antes de chegar a uma das 730 máquinas de hemodiálise disponíveis no estado. Por isso, o diagnóstico precoce, como a realização do simples exame de creatinina, seria importante para reduzir a mortalidade. Mas os problemas não acabam quando a doença é detectada. O índice de mortalidade média em diálise no Brasil é de 17%. O risco de morte depois de um transplante é menor. O custo é equivalente a um ano de hemodiálise, com ganhos na qualidade de vida do paciente. Mas o número de cirurgias com doador cadáver – cem por ano – não ajuda a melhorar a estatística. O tempo médio de espera é superior a dois anos.

Prevenção

Mais importante ainda seria evitar que as pessoas sofressem de insuficiência renal. Os especialistas indicam que portadores de hipertensão arterial, de Diabetes mellitus ou de história familiar para doença renal crônica são mais suscetíveis. A estimativa é de que em torno de 20% da população adulta pode ter hipertensão e em torno de 7% pode ter diabete. Programas como o Hiperdia e Otimização do Tratamento do Diabete tipo 1 estão disponíveis para os pacientes dos grupos de risco e podem ajudar em medidas de prevenção a doença.

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