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Atualizado em 4/1/07 às 20h26

A aparição de uma misteriosa espuma branca com mais de dois metros de altura no Parque Iguaçu, na divisa de Curitiba com São José dos Pinhais, continua sem resposta. A espuma – que exala um cheiro forte – já é conhecida dos freqüentadores do local, mas mesmo com pedidos, o problema nunca foi resolvido. A denúncia foi mostrada pela reportagem da primeira edição do telejornal Paraná TV nesta quinta-feira (4).

A espuma branca costuma aparecer em alguns trechos do Rio Iguaçu, o maior do estado, que cortam o parque. O tamanho depende da ação das águas e dos ventos, entretanto o cheiro é sempre forte, o que levanta a suspeita de que produtos químicos estariam sendo jogados no rio. Segundo moradores da região, alguns animais morreram após ingerir a espuma.

Em entrevistas à rádio CBN, pessoas que costumam caminhar nas trilhas do parque também se queixaram da falta de providencias das autoridades, já que o aparecimento desta espuma seria comum e quase diário. O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) enviou uma equipe durante a tarde para fazer uma análise desta espuma branca. A água foi recolhida e será analisada. Por enquanto, o órgão pede que ninguém consuma peixes e a própria água do rio.

Um morador também ventilou a possibilidade da espuma ser decorrente de dejetos que a América Latina Logística (ALL) despejaria no Rio Iguaçu, resultados da limpeza de vagões da empresa. Por meio da sua assessoria de imprensa, a ALL desmentiu essa possibilidade, assegurando que todos o material resultante dos vagões e locomotivas da empresa são tratados e destinados a um local seguro. Apesar disso, técnicos da ALL devem ir ao local nos próximos dias para tentar ajudar nas investigações a respeito da espuma misteriosa.

Veja imagens da poluição no Rio Iguaçu na matéria em vídeo do Paraná TV

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