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Alunos da UFSM voltam às aulas -Estudantes e professores da Universidade Federal de Santa Maria participaram na manhã de ontem de um culto ecumênico que homenageou as vítimas do incêndio da boate Kiss e marcou o retorno das aulas. Estavam presentes representantes de várias Igrejas. O arcebispo da arquidiocese da cidade leu uma mensagem do Papa Bento 16, em que ele diz compartilhar do sofrimento das famílias das vítimas. Dom Francisco de Assis, da Igreja Anglicana, disse que a universidade, lugar de produção de conhecimento, agora é desafiada a produzir solidariedade e citou uma música da banda inglesa Queen, “The Show Must Go On” | Tarsila Pereira/ Correio do Povo
Alunos da UFSM voltam às aulas -Estudantes e professores da Universidade Federal de Santa Maria participaram na manhã de ontem de um culto ecumênico que homenageou as vítimas do incêndio da boate Kiss e marcou o retorno das aulas. Estavam presentes representantes de várias Igrejas. O arcebispo da arquidiocese da cidade leu uma mensagem do Papa Bento 16, em que ele diz compartilhar do sofrimento das famílias das vítimas. Dom Francisco de Assis, da Igreja Anglicana, disse que a universidade, lugar de produção de conhecimento, agora é desafiada a produzir solidariedade e citou uma música da banda inglesa Queen, “The Show Must Go On”| Foto: Tarsila Pereira/ Correio do Povo

A espuma utilizada no revestimento acústico da boate Kiss, em Santa Maria (RS), apontada por peritos como um dos pontos fundamentais para a tragédia, foi comprada em uma loja de colchões da cidade. A informação foi obtida com o comerciante dono da loja.

Segundo ele, o material era comprado diretamente da fábrica, depois de ser encomendado pelos responsáveis pela obra na casa noturna. Isso comprovaria que a reforma no local foi realizada sem supervisão técnica especializada.

Já em Porto Alegre, o Conselho Regional de En­­genharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (Crea-RS) elaborou um relatório, após inspeção na boate, no qual aponta uma sucessão de erros técnicos como causa do acidente, que já vitimou 237 pessoas e mantém outras 97 internadas. Os engenheiros ressaltaram a ausência de profissionais qualificados para a elaboração de planos de prevenção de incêndio.

O uso de material de revestimento acústico inflamável associado ao espetáculo pirotécnico foram as principais causas do incêndio. Além disso, o Crea criticou a precária sinalização interna, a falha dos extintores, a superlotação do local e a dificuldade de deixar o local.

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