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O esquema de segurança para a Rio+20 contará com a participação de 15 mil homens das Forças Armadas, polícias do Rio e autoridades de ordem pública. Haverá 52 equipes especializadas para a segurança dos mais de 100 chefes de Estado que devem comparecer à conferência.

A estratégia conta também com Centro de Monitoramento Cibernético, cujo objetivo é impedir a ação de hackers que queiram prejudicar o andamento do evento.

O general Adriano Pereira Junior, chefe do Comando Militar do Leste e coordenador do esquema de segurança do evento, afirmou que as favelas "não são fatores de risco para deslocamentos". Ele disse que blindados poderão ser usados na ação, mas apenas como forma de proteção a militares em campo.

"Não há previsão de ocupar nenhuma comunidade. Vamos interferir o menos possível na vida do Rio de Janeiro. Haverá blindados, mas mais para proteger o soldado substituindo, por exemplo, uma casamata. Mas não consideramos os blindados necessário para combater qualquer ameaça", disse o general, em coletiva de imprensa hoje à tarde.

O Exército vai liderar a coordenação da segurança do evento. A Prefeitura do Rio divulga amanhã o esquema de fechamento de vias para deslocamento de autoridades. O esquema de segurança funcionará entre os dias 5 e 29 de junho.

"O Rio de Janeiro está vivendo em paz. Não estive em 1992 [ano da Eco 92], mas a necessidade de reforço de policiamento creio que é menor. Vamos fazer o policiamento de acordo com as ameaças, e elas não exigem um grande esquema de segurança posicionados", disse o general Adriano.

Os fuzileiros navais ficarão responsáveis pelo monitoramento pela Linha Vermelha, via de ligação entre o aeroporto internacional e a cidade. Homens do Exército fazem a segurança entre o aeroporto Santos Dumont e a Barra. A maioria dos deslocamentos serão feitos pela orla, mas a Linha Amarela poderá ser usada.

O ministro da Defesa, Celso Amorim, afirmou que não haverá fechamento de aeroportos para a chegada de chefes de Estado. "Pode haver prioridade [para voos de autoridade], mas não fechamento."

O general Adriano Pereira Junior disse que haverá restrições de voo nas áreas onde os chefes de Estado estiverem reunidos, além de um centro de contraterrorismo, com integrantes de sete órgãos federais e estaduais.

O esquema de segurança tem também um monitoramento cibernético, a fim de evitar a ação de hackers. O general José Carlos dos Santos, responsável pela área, disse que o investimento na área foi de R$ 20 milhões.

"A [ameaça] mais importante é interromper o fornecimento de energia por ataque cibernético. Já existe um esquema em que a energia fornecida ao evento virá de geradores. A energia pública é a prioridade zero", disse Santos.

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