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Estações-tubo vandalizadas durante protestos seguem danificadas

Urbs alega falta de vidros em estoque. Mesmo quebrados, pontos funcionam normalmente. Danos no prédio da prefeitura, que teve 132 vidraças e duas portas quebradas, depende de licitação

Estação-tubo depredada na Avenida Cândido de Abreu. Desfecho de protesto de sexta-feira chocou curitibanos | Fotos: Antônio More/Gazeta do Povo
Estação-tubo depredada na Avenida Cândido de Abreu. Desfecho de protesto de sexta-feira chocou curitibanos (Foto: Fotos: Antônio More/Gazeta do Povo)

Os resultados dos atos de vandalismo da manifestação do último dia 21, no Centro Cívico, em Curitiba, ainda podem ser vistos. As três estações-tubo depredadas continuam com plásticos e faixas no lugar dos vidros e portas quebradas. Além disso, no prédio da prefeitura, as vidraças e portas danificadas também não foram repostas. O custo da depredação do patrimônio público foi estimado em R$ 1,5 milhão.

A expectativa da Urbanização de Curitiba (Urbs) é que os reparos nas estações-tubo Prefeitura e Comendador Fontana sejam finalizados até o dia 12 deste mês. Já a estação Palácio Iguaçu deve ficar pronta só no fim do mês, porque teve todos os vidros quebrados, ao contrário das outras duas. A explicação para a demora é que não haviam vidros suficientes no estoque da Urbs para a troca, e eles tiveram que ser confeccionados. As falhas na estrutura física, porém, não comprometem o funcionamento das estações, que voltaram a operar normalmente três dias depois do vandalismo.

Na Prefeitura, a troca de 132 vidros e a manutenção das duas portas de entrada que foram danificadas dependem de processo licitatório, que até esta quarta-feira (03) ainda não havia sido aberto. Tapumes foram colocados em toda a extensão do prédio e guardas e vigias garantem a segurança do local. A expectativa é que os reparos sejam concluídos em 30 dias.

O prejuízo da manifestação da última terça-feira (03), em comparação, foi bem menor: uma caixa de correio danificada. Dois suspeitos de terem participado do ato estão presos na Superintendência da Polícia Federal. A situação aconteceu no calçadão da Rua XV de Novembro por volta das 21 horas, quando a maioria dos manifestantes já havia se dispersado. A identidade dos suspeitos não foi divulgada.

Dois policiais do serviço reservado da Polícia Militar abordaram os suspeitos, depois de ouvirem explosões de rojão que causaram o dano à caixa de correio. Seis pessoas foram revistadas e outras bombas e rojões foram encontradas na bolsa de um dos suspeitos.

Ainda na noite de segunda-feira, uma terceira manifestante foi detida pela Polícia Militar, acusada de ter quebrado a lanterna de um ônibus em protesto realizado na noite da última segunda-feira. A menina, de 15 anos, foi encaminhada para a Delegacia do Adolescente e identificada a partir de imagens coletadas pela polícia.

Outros três responsáveis pela depredação do patrimônio público no dia 21 foram identificados pela Polícia Civil na semana passada através de vídeos e fotos enviados por manifestantes. Pessoas que tenham registrado atos de depredação podem mandar os dados ao site da Polícia Civil de forma anônima.

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