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O crime ocorreu na Rua Rui Fonseca Itiberê da Cunha, na CIC | Priscila Forone/Agência de Notícias Gazeta do Povo
O crime ocorreu na Rua Rui Fonseca Itiberê da Cunha, na CIC| Foto: Priscila Forone/Agência de Notícias Gazeta do Povo
  • Confira como teria acontecido o crime

Duas mulheres, que estavam na casa onde três pessoas foram mortas no bairro Cidade Industrial de Curitiba (CIC) na manhã de quarta-feira (26) e também foram atingidas pelos disparos, permanecem internadas no Hospital do Trabalhador nesta quinta-feira (27). De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, o estado de saúde da mulher mais jovem é mais grave.

Ana Paula de Andrade, de 20 anos, foi atingida por um tiro na cabeça e estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em estado grave às 18h. Já Irene de Moura, de 46 anos, permanecia na sala de estabilização com um dreno, mas seu estado é considerado estável e ela já conversa com funcionários do hospital.

A Delegacia de Homicídios (DH), que investiga o caso, não informou, na manhã desta quinta-feira (27), se vai interrogar a mulher ainda no hospital.

Crime

Três pessoas foram mortas e duas ficaram gravemente feridas no início da manhã de quarta-feira (26), em uma casa na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). De acordo com informações da sala de imprensa da Polícia Militar (PM), as cinco pessoas estavam em uma casa na Rua Rui Fonseca Itiberê da Cunha, quando duas pessoas com coletes balísticos invadiram a residência e dispararam contra os moradores, enquanto outras duas ficaram do lado de fora.

Maycon William Moura Barros, de 25 anos, Daivid de Moura Barros, de 24 anos, e Juliane Gonçalves Rocha, de 19 anos, morreram na hora. Segundo a polícia, os homens foram atingidos por três tiros cada (dois no tórax e um na cabeça). Juliane foi atingida por dois disparos, na cabeça e tórax. Irene de Moura, de 46 anos e Ana Paula de Andrade, de 20, ficaram gravemente feridas e foram encaminhadas para o pronto socorro do Hospital do Trabalhador.

Os autores do crime ainda não foram identificados. De acordo com delegada Maritza Haise, da DH, a polícia acredita que a morte de Maycon e Daivid foi um acerto de contas que tem três hipóteses como motivação. Uma envolve o tráfico de drogas, já que os dois são suspeitos de envolvimento com entorpecentes. Outra hipótese é um acerto de contas motivado por crimes e roubos que os dois teriam cometido na região. A teoria menos provável é de que Maycon teria assassinado um guarda municipal e algum agente poderia ter se vingado do rapaz. Segundo a delegada, a hipótese é menos provável por que as cápsulas encontradas no local do crime são de pistolas 9mm e 360, que não são as usadas pelos policiais.

Nesta quinta-feira, o delegado Rubens Recalcatti, da DH, disse que as investigações iniciais apontam que os assassinos estavam atrás de Maycon. Mesmo assim, há uma possibilidade menor que Daivid também tivesse "pendências" com os responsáveis pela execução.

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