A Procuradoria Geral do Estado do Rio recorreu da decisão judicial que concedia uma indenização à família do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, 43. Ele está desaparecido desde 14 de julho quando foi detido por policiais da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha, na zona sul do Rio.
Apesar da decisão de recorrer, o Estado vai pagar o tratamento e a indenização até o julgamento do recurso.
O governo do Rio decidiu recorrer da determinação do desembargador Lindolpho Morais Marinho, da 16ª Câmara Cível. No início do mês, ele determinou que o Estado pagasse à mulher do ajudante de pedreiro, Elizabeth Gomes da Silva, 48, seus seis filhos e outros dois parentes tratamento psicológico.
O tratamento seria equivalente a quatro salários mínimos (R$ 2.712) com a possibilidade de o tratamento ser feito por profissionais do quadro de saúde estadual. A família de Amarildo de Souza também teria direito a uma indenização no valor de um salário mínimo mensal.
Desde o desaparecimento de Amarildo de Souza, a polícia investiga qual seria o seu paradeiro. Desde 31 de julho, policiais da Divisão de Homicídios assumiram o caso em busca de informações sobre o ajudante de pedreiro. A polícia descobriu que as câmeras instaladas na sede da UPP estavam queimadas e o GPS da viatura que conduziu o ajudante de pedreiro estava sem sinal.
O delegado Rivaldo Barbosa deve apresentar o relatório concluindo o caso nos próximos dias.
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