No início do ano, quando muitas pessoas viajam e o número de acidentes é grande, os hemocentros de todo o Brasil sofrem com a falta de doadores de sangue.

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Em Belo Horizonte, houve uma queda de 50% no número das doações. Para tentar manter o estoque, hemocentro da capital mineira telefona para convocar os doadores.

É o caso da técnica em enfermagem Irene dos Reis, que compareceu para doar depois que foi chamada. "São apenas alguns minutos e você pode salvar uma vida", diz.

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O Hemorio, no Rio de Janeiro, que tem capacidade para 600 coletas diárias, tem feito em média apenas 116 coletas.

Em Belém, as doações caíram quase pela metade. E em São Paulo, o estoque está sendo garantido pela reserva de sangue feita em campanhas nos últimos meses, mas a quantidade de bolsas do tipo O negativo é pequena.

"Os doadores que puderem vir, que sejam do tipo O negativo, que compareçam, porque nossos estoques estão bem baixos", diz Sandra Esposti, médica a Fundação Pró-Sangue

A redução das doações nos hemocentros deixa em alerta os hospitais, principalmente aqueles que fazem atendimentos de urgência e emergência. É justamente na época de férias que cresce o número de acidentes e a necessidade de transfusões de sangue.

Se os estoques continuarem baixando, os hospitais podem suspender as cirurgias eletivas, aquelas marcadas antecipadamente.

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"Quando os estoques estão muito baixos, o atendimento prioritário é para pessoas vítimas de acidentes, de traumas, de emergência", afirma Regina Bastos, coordenadora do Hemominas.

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