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Brasília – Na bancada dos parentes novatos na Câmara, não há só inexperientes em cargos públicos. Vital do Rêgo Filho (PDT) já atuou no Legislativo da Paraíba. Seu pai, o ex-deputado Vital do Rêgo, é um advogado de discurso empolgado, com passagem marcante pela Câmara. Vital Filho também tem um discurso mais elaborado. "Nos meus primeiros dias na Câmara percebi que, por causa do excesso de trabalho, não é possível atuar em progressão aritmética e sim em progressão geométrica", observou o deputado mais votado da Paraíba.

Advogado e médico, Vital Filho enfatizou que é político por vocação. "Fiz uma pesquisa e vi que a Câmara ficou seis meses sem produzir nada em 2005. É preciso trabalhar mais", afirmou.

No período ao qual ele se referiu, a Câmara dos Deputados viveu a crise do mensalão, as CPIs dos Correios, do Mensalão e dos Bingos e a queda do então presidente da Casa, Severino Cavalcanti (PP-PE). Severino renunciou após ser acusado de receber um mensalinho do dono do restaurante da Casa. Não conseguiu se reeleger. O escândalo do mensalão levou à cassação de apenas 3 parlamentares, embora 19 tenham sido acusados.

Perderam o mandato o denunciante do esquema, Roberto Jefferson (PTB-RJ) – que não conseguiu eleger a filha, Cristiane Brasil (PTB) –, o ex-ministro José Dirceu (PT-SP) e o ex-presidente do PP Pedro Corrêa (PE). Esse último emplacou a filha Aline Corrêa, não por Pernambuco, mas por SP. Ainda está quietinha. Chama a atenção pela beleza.

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