Cerca de 100 estudantes de Medicina, Enfermagem, Nutrição, Fisioterapia e Medicina Veterinária da Faculdade Evangélica do Paraná (Fepar) protestaram ontem contra problemas na administração da instituição, cuja mantenedora, a Sociedade Evangélica Beneficente de Curitiba (SEB), administra também o Hospital Universitário Evangélico (Huec). Eles disseram que houve aumento de 25% em algumas das mensalidades, que frequentemente os salários de professores e colaboradores atrasam e que a estrutura da instituição está deficitária. Uma carta com essas queixas seria entregue ao presidente da SEB, o presbítero João Jaime Nunes Ferreira, ainda ontem. Em nota, a SEB informou que pretende analisar as reivindicações dos acadêmicos e reafirmou o compromisso de preservar a qualidade do ensino oferecido pela Fepar. Além disso, alegou que não há um "buraco negro" na administração da SEB, como afirmado por estudantes. A crise que afeta a Faculdade não é diferente daquela que prejudica o Hospital Evangélico. Há cinco dias, 250 funcionários foram demitidos do hospital, que apresenta todo o mês, segundo a própria SEB, um déficit de R$ 1,5 milhão em suas contas.
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