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Baixo estoque de oxigênio motivou a suspensão do atendimento | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
Baixo estoque de oxigênio motivou a suspensão do atendimento| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

Exame

Hospital do Trabalhador está sem aparelho para fazer tomografia

O pronto-socorro do Hospital do Trabalhador (HT), também em Curitiba, ficou sem receber pacientes que precisaram passar por exames de tomografia ontem. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que o aparelho que realiza este tipo de exame está em manutenção. Os demais pacientes continuam sendo atendidos normalmente na unidade, segundo a Sesa. Pacientes que necessitam do exame estão sendo levados de ambulância para o Hospital do Idoso Zilda Arns, de acordo com informações da prefeitura de Curitiba.

O baixo estoque de oxigênio levou ao cancelamento de todas as cirurgias eletivas (não urgentes) no Hospital Evangélico de Curitiba. O pronto-socorro da unidade ficou fechado desde o início da noite de segunda-feira até o começo da tarde de ontem. Nesse período, apenas pacientes que não precisavam de máquinas de oxigênio foram admitidos. O estoque do produto deveria ser normalizado até o fim da tarde de ontem, segundo a própria instituição.

O problema na entrega do produto ocorreu porque houve atraso no pagamento feito à empresa fornecedora. O Evangélico argumenta que os valores repassados pelo SUS) para compra de insumos estão defasados, e não acompanham a alta dos preços praticados pelos fornecedores. O SUS responde por 92% dos atendimentos da instituição.

Responsável por administrar a verba federal, a prefeitura de Curitiba informou em nota que os repasses dos serviços estão sendo feitos regularmente. A administração relata que as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) 24 Horas da rede municipal estão funcionando normalmente. Além do Evangélico, os hospitais do Trabalhador e Cajuru recebem pacientes da urgência e emergência.

Reincidente

Esta é a segunda vez que o pronto-socorro da unidade fecha as portas em oito dias. Na semana passada, a instituição interrompeu o atendimento por 24 horas, alegando falta de medicamentos para atender os pacientes. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, a decisão de suspender as atividades no pronto-socorro foi uma medida para "garantir" o quadro de saúde de pacientes já internados na UTI e demais leitos da instituição. Isso porque os estoques de oxigênio de que o hospital dispõe suprem apenas a necessidade de quem já está internado.

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