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Teóloga e secretária-geral do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC), Pastora Romi Márcia Bencke, uma das signatárias de pedido de impeachment de Bolsonaro.
Teóloga e secretária-geral do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC), Pastora Romi Márcia Bencke, uma das signatárias de pedido de impeachment de Bolsonaro, em coletiva de imprensa na Câmara dos Deputados.| Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados

Menos de 24 horas depois que um grupo de religiosos católicos e evangélicos ligados à esquerda protocolou na Câmara dos Deputados pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro representantes de várias igrejas evangélicas vieram a público se manifestar.

Os presidentes da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), Rev. Roberto Brasileiro Silva, e da Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil (IPBR), Pr. Advanir Alves Ferreira, se pronunciaram dizendo que as referidas igrejas não coadunam com "práticas que ingerem nos negócios civis do Estado".

Já o presidente da Convenção Batista Brasileira, Pr. Fausto Aguiar de Vasconcelos, disse que a igreja, formada por mais se dois milhões de membros e fiel à sua posição apolítica, "não se fez representar e não é signatária desse ou de qualquer outro manifesto".

O pastor Silas Malafaia, líder da Igreja Assembleia de Deus e conhecido apoiador do presidente Bolsonaro, emitiu uma nota intitulada "esclarecimento à sociedade brasileira" em que diz que o grupo responsável pelo pedido de impeachment não representa 0,5% dos evangélicos brasileiros e que "esse mesmo grupo sempre apoiou governos de esquerda que produziram o maior esquema de corrupção da história política do Brasil". Malafaia conclui a nota dizendo que o grupo não representa o pensamento da esmagadora maioria dos evangélicos.

O Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política (FENASP) também divulgou nota de esclarecimento afirmando que o grupo pró-impeachment não representa os evangélicos, nem tem qualquer afinidade com as pessoas ligadas às igrejas evangélicas, "seja em propósitos ou ações". A entidade acrescenta que desde que foi eleito, "democraticamente por meio do voto popular", o presidente Jair Bolsonaro tem o apoio da FENASP. E finaliza dizendo que segue vigilante e atenta às questões que colocam em risco os valores cristãos, da família e da vida.

Confira abaixo os pronunciamentos dos representantes das igrejas:

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