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Ponta Grossa – Produtores, técnicos e consumidores estão participando do encontro bienal da Rede Ecovida na Lapa, na região metropolitana de Curitiba, para traçar estratégias de organização do setor de agroecologia. O encontro, que reúne 1,2 mil pessoas, prossegue até amanhã. A rede, que tem 10 anos e inspirou a certificação de produtos agroecológicos em países latinos, conta com 3 mil famílias de pequenos produtores rurais que realizam pelo menos 150 feiras no Sul do país.

O encontro foi aberto ontem no Parque de Exposições da Lapa, que ficou lotado para as palestras do teólogo Leonardo Boff e do economista Plínio Soares de Arruda Sampaio. Hoje, um seminário com representantes dos governos federal e estadual e produtores agroecológicos debaterá políticas públicas.

Um dos organizadores do encontro, Julian Perez, observa que a agroecologia tem tendência de crescimento devido ao consumo de alimentos livres de agrotóxicos e ao forte movimento contrário aos produtos transgênicos. Os produtos orgânicos, no entanto, ainda são mais caros do que os convencionais. Perez afirma que isso se deve às taxas de lucros dos empresários e que por isso a rede incentiva a instalação de feiras onde o consumidor tem acesso à compra direta.

Na Lapa, onde funciona a Escola Latino-Americana de Agroecologia, vinculada ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), a prefeitura também incentiva o setor. Há 60 produtores credenciados que participam da feira semanal, às terças-feiras, para divulgar o setor.

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