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A Praça Santos Andrade, no Centro de Curitiba, recebe neste sábado estandes com orientações e serviços para mulheres vítimas de violência. O Dia de Mobilização pelos Direitos da Mulher, que iniciou às 8h30 e segue durante todo o dia, até as 17h30, reúne assistentes sociais, psicólogos, policiais, advogados e outros profissionais para informar as mulheres sobre seus direitos e fazer encaminhamentos de denúncias e registros de boletins de ocorrência - tudo de forma gratuita.

O evento é uma ação conjunta entre o governo estadual, prefeitura municipal, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Ministério Público e outros órgãos, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR). Em uma tenda montada em frente ao prédio histórico da UFPR, foram instalados postos da Delegacia da Mulher e do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. Também estão à disposição salas no interior do prédio da universidade, para atender casos em que há necessidade de atendimento reservado.

"A melhor prevenção é a mulher que sabe dos seus direitos e pode tomar uma atitude frente a estas situações de violência. Uma das principais frentes para combater a violência é este processo de sensibilização e empoderamento destas mulheres no tocante à informação, não somente dos mecanismos de proteção, mas principalmente para que elas tenham ciência da violência que sofrem, seja em casa ou no trabalho", afirma o coordenador do Núcleo de Prática Jurídica da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e professor de Direitos Humanos, Leandro Franklin Gorsdorf.

Uma das propostas do Dia de Mobilização é apresentar uma amostra de como funcionará a Casa da Mulher Brasileira, estrutura que centralizará em um único local em Curitiba os vários serviços necessários para atender mulheres vítimas de violência - desde a emissão de medidas protetivas e registros de denúncias até atividades culturais e educativas. A Casa é parte do programa do governo federal Mulher Viver sem Violência. O investimento é de R$ 4,3 milhões e a previsão é que as obras em Curitiba comecem ainda este ano, em um terreno no bairro Cabral. O centro será projetado para atender cerca de 200 mulheres por dia.

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