São Paulo Apesar de não ter mais foro privilegiado e ser alvo de pelo menos 30 inquéritos civis ou criminais em Ribeirão Preto, o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci não sofreu nenhuma condenação definitiva.
Três investigações chamaram mais a atenção nos últimos anos. A primeira diz respeito ao contrato do lixo e varrição de rua, na qual Palocci foi indiciado por quatro crimes: peculato, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. A polícia o acusa de integrar esquema que desviou R$ 30 milhões do serviço de limpeza de Ribeirão Preto. O inquérito deve ser concluído em agosto.
A segunda investigação refere-se a uma licitação que nem foi concluída, na qual a prefeitura queria adquirir molho de tomate peneirado e refogado com ervilhas. Só uma empresa tinha o produto. A terceira é sobre o Vale dos Rios, projeto que custou R$ 4,68 milhões, mas não saiu do papel.
Em Brasília, a Polícia Federal vai encaminhar na próxima semana à 10ª Vara da Justiça Federal relatório complementar do inquérito sobre a quebra ilegal do sigilo do caseiro Francenildo dos Santos Costa. O inquérito foi enviado à Justiça há mais de um mês, mas o Ministério Público pediu novas diligências.
Privilégio
Se Palocci for eleito deputado, voltará a ter foro privilegiado no Supremo. Nesse caso, os inquéritos não serão arquivados, mas deslocados para a competência do STF. Até agora, pesquisas encomendadas por ele indicam que é grande sua chance de retornar à Câmara.
Em conversas privadas, Palocci revela preocupação com a imagem. Não quer seguir o exemplo do ex-chefe da Casa Civil, José Dirceu, cuja imagem pública, na opinião de Palocci, piorou por causa de sua "cara de mau".
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