São Paulo Reportagens dos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de São Paulo, e da revista Veja, publicadas ontem, revelam que a cada passo nas investigações sobre o episódio da violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, o Nildo, a situação do ex-ministro Antônio Palocci fica mais complicada. Segundo as reportagens, já se sabe que partiu pessoalmente dele a ordem para que funcionários da Caixa Econômica Federal obtivessem ilegalmente o extrato de sua conta bancária. Outra novidade é que não houve ilegalidade apenas com o caseiro: teriam mexido na conta do empresário piauiense Eurípedes Soares, suposto pai de Nildo.
De acordo com reportagem da Veja, no dia 16, quando o depoimento do caseiro foi interrompido na CPI dos Bingos, o ministro da Fazenda convocou o presidente da Caixa, Jorge Mattoso, para uma reunião no 3.º andar do Palácio do Planalto.
A Folha de S. Paulo publicou que, à noite, Palocci convidou o secretário de Direito Econômico do Ministério da Justiça, Daniel Goldberg, para ir à sua casa. Lá, encontrou também Mattoso. A membros do governo, Goldberg disse que não presenciou a entrega do extrato.
No dia seguinte, o chefe-de-gabinete do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, Cláudio Alencar, relatou ao ministro que Palocci havia pedido a Goldberg para a PF investigar Francenildo. No mesmo dia, o extrato vazou por meio do blog da revista "Época".
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