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Josiane Portes de Barros (ao centro) foi solta nesta quinta-feira. Ela é acusada de encomendar o crime contra o marido | Jonathan Campos / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Josiane Portes de Barros (ao centro) foi solta nesta quinta-feira. Ela é acusada de encomendar o crime contra o marido| Foto: Jonathan Campos / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Um habeas corpus concedido pela Justiça nesta quinta-feira (20) permite que Josiane Portes de Barros deixe a prisão. Ela é ex-mulher do prefeito de Rio Branco do Sul, Adel Ruts, assassinado no dia 1º de março no Centro da cidade da região metropolitana. Josiane é acusada de ser a mandante do crime contra o marido.

A mulher foi presa pela polícia no dia 4 de março e conseguiu ser solta no dia 31, depois de obter um habeas corpus do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). No entanto, em 10 de abril, a Justiça de Rio Branco do Sul expediu novo mandado de prisão contra a acusada e ela voltou a ser detida.

Nesta quarta, um novo habeas corpus - concedido pelo juiz substituto da Primeira Câmara Criminal do TJ, Francisco Cardoso Oliveira – permite que Josiane responda ao processo em liberdade. Segundo o advogado dela, Elias Matar Assad, o pedido de liberdade foi aceito, pois não existiriam evidências concretas que possam provar a participação da mulher no crime.

Ele estava presa na carceragem do Centro de Triagem I, no Centro de Curitiba. O advogado anunciou que na tarde desta sexta-feira (21) Josiane estará presente em uma coletiva de imprensa para falar sobre o caso. Crime

O crime contra o prefeito ocorreu na noite do dia 1º de março. Segundo a versão oficial divulgada pela polícia, nesta data, por volta das 20 horas, Adel Ruts foi abordado por dois motociclistas, enquanto chegava em casa. Ele foi atingido por cinco disparos de arma de fogo. Os tiros teriam sido efetuados por Fábio Faria e Daniel Santos, que estariam na mesma moto. Os dois contavam com a cobertura de Selmo dos Santos, que acompanhava a ação criminosa em outra motocicleta.

Em coletiva realizada no dia 4, o ex-secretario da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, anunciou a prisão de Faria, um dos supostos atiradores. Daniel e Selmo continuam foragidos. A ex-mulher do prefeito, Josiane de Portes Barros Luz também foi presa. De acordo com as autoridades, ela foi a mandante do crime e já teria pago R$ 15 mil ao grupo pela execução. Outros R$ 10 mil ainda seriam recebidos pelo trio. A partilha de bens do casal e supostos casos de adultério teriam motivado o assassinato.

No dia 26 de março, foi realizada a reconstituição do crime. O processo foi conduzido por policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e contou com a ajuda de pessoas que testemunharam o homicídio.

Defesa

Na noite em foi preso, Faria confessou o crime e apontou Josiane como a mandante do assassinato, mas posteriormente mudou seu depoimento, afirmando que nunca havia visto a mulher. Segundo Assad, com a mudança da declaração de Faria, não existiriam mais provas que pudessem incriminar a cliente dele.

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