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Após ser condenada, na sexta-feira, a cinco anos de prisão em regime semiaberto pelo sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio - desaparecida desde 2010 -, a antiga namorada do ex-goleiro Bruno Fernandes, Fernanda Gomes de Castro, segue nesta segunda-feira para um retiro espiritual.

Além de Fernanda, que vai responder em liberdade enquanto aguarda o julgamento dos recursos, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, foi condenado a 15 anos de prisão.

A advogada Carla Silene, que defendeu Fernanda no júri, disse que ela já viajou de Minas para o Rio de Janeiro e deve ficar uma semana fora. A defensora declarou que a cliente está tranquila e que já esperava pela condenação:

"Ela é católica e vai ficar cerca de uma semana ou mais, não sei exatamente o período, em um templo em Santa Cruz, no Rio. Dentro do contexto que se apresentou, ela já esperava esse resultado", disse a advogada.

Carla não soube esclarecer como será cumprida a pena de Fernanda e disse que vai entrar hoje com recurso. "Ficou essa dúvida no ar, a juíza Marixa Fabiane não nos esclareceu esse ponto. Ela não permitiu minha permanência na sala secreta para saber como foi feita a dosimetria da pena. O que posso garantir é que ainda não há cumprimento da sentença. Ela não volta para a cadeia. Já tenho um recurso da sentença, que está no Tribunal de Justiça de Minas Gerais e será levado para o Superior Tribunal de Justiça e para o Supremo Tribunal Federal", afirmou.

Já Macarrão ocupará uma cela separada no Presídio Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, por tempo indeterminado. A medida foi tomada para ele não correr o risco de sofrer represálias por ter acusado Bruno de ter sido o mandante da morte de Eliza.

Encarregado da acusação, o promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro afirmou que vai pedir à Justiça a quebra do sigilo bancário do ex-jogador na época em que era pago pelo Flamengo. O objetivo é rastrear o dinheiro que teria sido usado para bancar o assassinato de Eliza. Segundo o MP, Bruno pagou R$ 5 mil em dinheiro ao ex-policial aposentado Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, para executá-la e desaparecer com o corpo.

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