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Vídeo | Reprodução RPC TV
Vídeo| Foto: Reprodução RPC TV

O bancário Sérgio Alaor Kluppel, de 64 anos, morto com dois tiros na manhã de quinta-feira (27) no salão de festas do edifício onde morava no bairro Água Verde, em Curitiba, foi enterrado no final da manhã desta sexta-feira (28) no Cemitério Jardim da Saudade II, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. O corpo foi velado durante toda a madrugada por parentes e amigos na Capela Vaticano do Cemitério Municipal de Curitiba. As córneas do bancário foram doadas e duas pessoas devem ser beneficiadas.

Segundo a polícia, Kluppel foi assassinado pelo síndico do prédio, José Francisco Prestes, 58, em conseqüência de um desentendimento entre os dois, por supostas irregularidades na gestão de Prestes. Kluppel, que também já teria sido síndico do edifício, investigava Prestes. O atual síndico teria desviado R$ 19 mil do condomínio.

Após dois disparos que atingiram o rosto e a nuca de Kluppel, Prestes atirou contra o próprio peito. Ele foi levado em estado grave para o Hospital Evangélico e foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O crime aconteceu por volta de 9h30 no edifício Barão de Cotegipe, na Rua Saint Hilaire (via rápida sentido bairro-Centro), entre as ruas Petit Carneiro e Brasílio Itiberê, a cerca de 50 metros do Clube Curitibano. O zelador do prédio ouviu os disparos e acionou a polícia.

Investigações

Segundo a delegada Selma Braga, do 2.º Distrito Policial, a arma utilizada no crime foi uma pistola 765. No momento dos tiros somente Prestes e Kluppel estavam no salão de festas e, ainda de acordo com a delegada, não é possível afirmar se houve alguma discussão entre os dois.

Após o barulho dos disparos, o porteiro foi para o salão ver o que estava acontecendo e chamou a polícia. A partir desta sexta-feira (28), a delegada começa a ouvir os moradores para descobrir se havia alguma divergência entre os dois homens.

Selma foi ao Hospital Evangélico durante a tarde de quinta-feira e autuou o autor dos disparos em flagrante delito. Para a delegada, há indícios de que foi um crime premeditado. "Ele (Prestes), por assim dizer, marcou para acertar as contas, segundo o que foi dito, no salão de festas e acabou atingindo mortalmente esse senhor", explicou.

De acordo com o advogado de Prestes, Marden Esper Maues, a família do síndico está muito abalada com o que aconteceu e quer saber o que motivou a atitude de Prestes. "Ainda não tive acesso aos autos do inquérito, por isso não posso me aprofundar sobre a questão. A preocupação agora é com o estado de saúde de Prestes, que é bem crítica", afirmou o advogado.

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