• Carregando...
Precaução: na Ponte da Amizade, que faz a ligação de Foz do Iguaçu com Ciudad del Este, no Paraguai, o uso de máscaras já é comum | Marcos Labanca
Precaução: na Ponte da Amizade, que faz a ligação de Foz do Iguaçu com Ciudad del Este, no Paraguai, o uso de máscaras já é comum| Foto: Marcos Labanca

Visitantes de Itaipu recebem máscaras

Turistas que fazem visitas internas à Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu, passaram a usar máscaras para se proteger e evitar contágio da Influenza A (H1N1). Segundo a hidrelétrica, a medida vale apenas para visitantes que percorrem a área industrial, ou seja, que mantêm contato com os operadores. Desta forma pretende-se proteger os funcionários de um eventual contágio e garantir a produção de energia. As máscaras estão sendo distribuídas gratuitamente.

Leia a matéria completa

OMS atrasa vacina no país

O Instituto Butantan, de São Paulo, ainda não recebeu a fórmula da vacina contra a gripe suína da Organização Mundial de Saúde (OMS), prevista para ser enviada no início do mês, o que torna inviável a produção do imunizante contra o vírus H1N1 ainda neste ano, de acordo com a assessoria da instituição brasileira. O motivo do atraso não foi esclarecido e o Butantan informou que não se pronunciará sobre o assunto, por enquanto.

Leia a matéria completa

Londrina e Curitiba - O tempo de espera pelo resultado do exame laboratorial para a gripe A (H1N1), conhecida como gripe suína, irá cair de 10 para 2 dias no Paraná. O Laboratório Central do Estado (Lacen), em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, foi autorizado pelo Ministério da Saúde a realizar os exames. A informação foi confirmada ontem pelo secretário de Estado da Saúde, Gilberto Martin, durante entrevista coletiva em Londrina.

Atualmente somente três laboratórios no Brasil realizam os exames: o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo; o Instituto Evandro Chagas, em Belém; e a Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Isso causa acúmulo de atividades e demora no resultado. Há quase um mês, a Fiocruz, que processa os exames do Paraná, não consegue mais entregar os resultados em 72 horas. Os resultados levam até 16 dias para chegar a Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. No Paraná, a demora está em cerca de dez dias.

Para agilizar o processo, nos dias 21 e 22 deste mês, técnicos do Lacen irão até a Fiocruz receber treinamento. Além disso, os 3,8 mil kits de exames devem chegar entre os dias 20 e 27. No fim do mês, o Lacen deve começar a realizar as atividades e poderá processar aproximadamente 100 exames por dia, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

No Paraná há 56 casos confirmados da nova gripe, 219 descartados, 545 suspeitos e 60 em monitoramento. O tratamento continuará sendo feito nos pacientes suspeitos de gripe, e não deve sofrer mudança com a medida anunciada ontem. Segundo Martin, o tratamento não precisa esperar o diagnóstico para ser iniciado. "A confirmação para o tratamento não precisa ser feita por exame laboratorial, mas por análise clínica do paciente."

A maior rapidez nos exames ajudará a mapear a circulação do vírus da gripe A. "Haverá diferença no controle da doença a fim de sabermos onde o vírus circula. Os exames ajudam a fazer o mapa da circulação do vírus", disse o secretário.

O Paraná será responsável por realizar os exames de parte do estado de Santa Catarina. A outra parte será feita no Rio Grande do Sul. Em troca, Santa Catarina realizará os exames de febre amarela do Paraná e do Rio Grande do Sul. Martin afirmou que para o Paraná o custo também será menor, pois "sai mais barato do que enviar os exames para o Rio de Janeiro".

Suspeita

O secretário minimizou a preocupação em relação à suspeita de morte por gripe A no Paraná. A vítima é uma mulher de 43 anos que vivia em São José da Boa Vista, no Norte Pioneiro, e morreu na última terça-feira, com vários sintomas da doença. "A mulher não é suspeita da doença. O caso dela apenas faz parte da investigação dos óbitos por doenças respiratórias virais agudas", afirmou. Segundo ele, no ano passado, 30 pessoas morreram por doenças respiratórias agudas no estado.

"Não queremos fazer um alarde nem provocar um pandemônio", afirmou Martin. Os resultados dos exames feitos na paciente que morreu no Norte Pioneiro devem ficar prontos em 15 dias. "Não se sabe se ela morreu por gripe A (H1N1) nem se ela estava com o vírus. O caso dela apenas faz parte da investigação de rotina da Secretaria da Saúde", ressaltou.

* * *

Mais rápido

Os exames do Paraná ficarão mais rápidos e mais baratos. Veja:

Como é

- Somente três laboratórios no Brasil realizam os exames da gripe suína: o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo; o Instituto Evandro Chagas, em Belém; e a Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

A demora

- Os exames percorrem um longo caminho desde a coleta das amostras até a chegada do resultado ao Paraná. As amostras são enviadas pelas secretarias municipais de Saúde ao Laboratório Central do Estado (Lacen), que as cadastra e envia para a Fiocruz. A fundação realiza o exame e envia o resultado ao estado. O processo pode durar cerca de dez dias, devido ao acúmulo de exames solicitados com a confirmação dos primeiros casos no Brasil.

O que muda

- Quando o Lacen começar a processar os exames, cerca de 100 exames podem ficar prontos por dia. A espera do paciente pelo resultado irá cair para 1 a 2 dias.

Vantagens

- Além da rapidez, o custo será menor do que enviar o exame à Fiocruz.

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]