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A pane do Metrô de anteontem pode ser resultado de falhas técnicas decorrentes da superlotação da Linha 3 - Vermelha, que leva em média mais de 1 milhão de pessoas por dia. A companhia apresentou nesta quarta (22) uma nova versão para o incidente, mas continuou a informar que a origem de tudo seria uma blusa presa a uma porta.

O trecho onde a falha ocorreu fica entre as Estações Pedro II e Sé. O diretor do Sindicato dos Metroviários, Marcos Freitas, que é condutor de trem, diz que por causa de uma curva no local, trens parados ficam inclinados à direita. É comum as composições pararem naquele trecho no pico da manhã para esperar a movimentação dos trens na Sé. "Como o vagão está lotado, os passageiros acabam pressionando a porta", diz o metroviário. Isso ocorreria involuntariamente: as pessoas estão paradas com o corpo inclinado.

Acontece, segundo Freitas, que tem sido comum a pressão causada pelos corpos das pessoas acionar um dispositivo instalado acima da porta que liga o aviso de "portas abertas" na cabine do maquinista. Com esse aviso ligado, o trem não segue viagem. "O condutor avisa o CCO (Centro de Controle Operacional), que fala para ele sair do trem e ir ver o problema", diz Freitas.

O Metrô foi questionado diversas vezes, mas não respondeu as perguntas da reportagem sobre o caso. O diretor de Operações do Metrô, Conrado Grava de Souza, apresentou ontem ao SPTV, da Rede Globo, a versão da companhia para o incidente. Disse que a blusa teria se prendido na porta e que, com o movimento do trem, as pessoas teriam pressionado essa saída. Isso teria ligado o sinal de abertura das portas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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