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Soldados mostra parte das 37 mil armas apreendidas nos complexos da Penha e do Alemão | Vanderlei Almeida/AFP Photo
Soldados mostra parte das 37 mil armas apreendidas nos complexos da Penha e do Alemão| Foto: Vanderlei Almeida/AFP Photo
  • O ministro Celso Amorin e soldados que ocuparam os morros do Alemão e da Penha, durante a cerimônia de troca de poder, nesta manhã

As tropas do Exército deixaram os complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio, na manhã desta segunda-feira (9), pouco mais de um ano e sete meses depois da ocupação. A saída dos homens foi acompanhada de uma solenidade com a presença do Ministro da Defesa, Celso Amorim e do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB).

As tropas entraram nas comunidades no dia 26 de novembro de 2010 com o objetivo de tomar os territórios controlados por traficantes e permitir a instalação de Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs).

Com um efetivo médio de 1,3 mil homens, o Exército começou a deixar a área em março deste ano, sendo substituído gradativamente pela Polícia Militar, que agora passa a ficar responsável pelo policiamento.

De acordo com informações do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, 8.764 militares participaram da ocupação desde 2010. No período, marcado por conflitos com moradores e confrontos com criminosos, a operação contabilizou em apreensões 215 kg de entorpecentes, 302 automóveis, 197 motos, 131 máquinas caça-níquel, 102 eletroeletrônicos, 42 armas diversas, 2.015 munições, 79 carregadores, 13 granadas e R$ 170 mil; e 733 prisões e detenções.

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