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Após o Ministério da Saúde anunciar que faria uma parceria com o laboratório do Exército para a produção de repelentes que seriam distribuídos para as gestantes do País, o Comando Militar do Leste, ao qual o laboratório é subordinado, divulgou uma nota na noite de quinta-feira (10) informando que não tem condições de produzir o item em larga escala. Com o revés, o ministério decidiu convocar os fabricantes nacionais de repelente para negociação.

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A oferta do produto para grávidas seria uma das estratégias do ministério para tentar frear a alta no número de casos de microcefalia associados ao zika vírus. Boletim divulgado na terça-feira (8), aponta 1.761 casos da má formação em 14 unidades da federação.

Na nota, o Exército afirma que o repelente em gel produzido pelo órgão “é um produto de defesa, utilizado exclusivamente pelas tropas empregadas em operações militares, em áreas inóspitas, a fim de manter o estado de higidez dos efetivos militares”.

Ressalta ainda que, “para que o Laboratório Químico-Farmacêutico do Exército (LQFE) possa produzir o repelente em larga escala, são necessários investimentos em maquinário moderno e em obras para instalação desses equipamentos” e que, “até o presente momento, não recebeu qualquer demanda a respeito da produção e fornecimento de repelentes para atender a população”.

Questionado sobre a posição do Exército, o Ministério da Saúde informou que a pasta teve uma reunião nesta quinta na Casa Civil na qual ficou decidido que os representantes de empresas nacionais fabricantes do item serão convidadas para uma conversa na próxima semana. No encontro, serão discutidos pontos como preço, capacidade de produção e estoque disponível.

A pasta disse que, apesar da reunião com as empresas, segue dialogando com o Exército para saber a real capacidade do LQFE.

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