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A expectativa de vida do brasileiro de ambos os sexos ao nascer passou de 74,6 anos em 2012 para 74,9 anos em 2013, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (1.º), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento, embora pequeno, mantém a tendência de crescimento da taxa por anos consecutivos.

Em 2011, a esperança de vida do brasileiro era de 74,1 anos. Em 2002, há cerca de dez anos, por exemplo, o índice era de 71 anos.

Os dados estão na Tábua Completa de Mortalidade, publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira.

Homens têm maior aumento na expectativa de vida

As mulheres brasileiras ainda vivem mais do que os homens, mas foram eles que tiveram um aumento maior na expectativa de vida em 2013, segundo os dados das Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil de 2013, divulgadas nesta segunda-feira, pelo IBGE.

Os homens tiveram um aumento de 3 meses e 29 dias na esperança de vida no ano passado, de 71,0 anos em 2012 para 71,3 anos em 2013. Já para as mulheres tiveram um ganho um pouco menor, de 3 meses e 14 dias, passando de 78,3 anos para 78,6 anos no período.

No total de ambos os sexos, a esperança de vida ao nascer foi de 74,9 anos (74 anos, 10 meses e 24 dias), um aumento de 3 meses e 25 dias em relação a 2012, quando era de 74,6 anos.

Mortalidade infantil segue em queda

O país conseguiu nova redução da mortalidade infantil na passagem de 2012 para 2013, segundo os dados do IBGE. A taxa de mortes, até 1 ano de idade, ficou em 15 para cada mil nascidos vivos em 2013. Em 2012, essa proporção era de 15,7 óbitos de menores de um ano para cada mil nascidos vivos.

A maior taxa no ano passado foi observada no Maranhão, de 24,7 bebês a cada mil nascidos vivos. O menor resultado foi de Santa Catarina, 10,1 bebês por mil nascidos vivos.

Já a taxa de mortalidade na infância no país, que considera crianças até os 5 anos de idade, foi de 17,4 por mil nascidos vivos em 2013. A mortalidade na infância também é maior no Maranhão, 28,2 crianças por mil nascidas vivas, e menor em Santa Catarina, 11,8 a cada mil.

Entre 2012 e 2013, o Brasil teve aumento na expectativa de vida em todas as idades, principalmente nas faixas iniciais da distribuição, com ênfase nos menores de 1 ano e com maior intensidade na população masculina. No entanto, o IBGE destaca que, no Japão, a mortalidade infantil é de apenas dois óbitos por mil nascidos vivos, enquanto a mortalidade na infância é de três a cada mil.

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