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Antes do fechamento dos portões, a movimentação de pais, amigos e familiares nos locais de prova era grande. Em frente ao Bloco 1 da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), cerca de 300 pessoas acompanhavam os estudantes. Um grupo de 15 alunos do cursinho Em Ação se reuniu na entrada e cantou gritos de guerra. O cursinho foi criado pela UFPR para garantir que alunos sem condições pudessem se preparar para a prova. As aulas ocorrem nos fins de semana e contam com a ajuda de professores voluntários. No ano passado, 75% dos estudantes do cursinho foram aprovados na Federal. O professor de Gramática Rodrigo Schmah conta que muitos estudantes são os primeiros de suas famílias que têm possibilidade de cursar a universidade. "Eles vão contribuir muito com a sociedade", diz acreditar.

Os professores do Curso Dom Bosco também foram à PUCPR para apoiar os estudantes. "A nossa presença faz diferença. Eles sentem mais confiança. É uma espécie de amuleto", diz Paulo Sérgio Maniesi, da disciplina de Física.

A participação dos pais também foi expressiva. Valdirene Brandenburg veio de Santa Catarina com a filha, Jocemara. A garota estava muito aflita e entrou no local de prova chorando. "Ela estava muito nervosa. Estou com o coração na mão", disse Valdirene. O estudante Luan Spohl, que fez a prova na PUCPR, chegou a pegar carona com uma viatura da Polícia Militar para não se atrasar. (PC)

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