Educar os filhos em casa não foi novidade para a Família Schürmann, a não ser pelo fato de que a casa, neste caso, era um veleiro. Nas duas viagens, realizadas entre 1984 e 2000, navegando mais de 60 mil quilômetros por mais de 40 países, os quatro filhos fizeram escola por correspondência. "Meus filhos voltaram com uma educação mais ampla, terminaram os estudos e não freqüentar a escola com outras crianças nunca fez diferença", comenta a professora Heloísa Schürmann.
Na primeira viagem o casal tinha três filhos com idade entre 7 a 15 anos. A família acabou adotando um sistema da Calvert School, dos Estados Unidos. Eles recebiam todo o material de uma vez e o aluno deveria completar o ano letivo em um ano, independente do mês que começasse. Era uma média de cinco textos por semana e um trabalho de avaliação por mês para cada um. Tanto a produção dos alunos quanto a correção dos professores eram enviadas pelo correio e a família retirava o material em portos, igrejas e outros locais.
Além dos Schürmann, Heloísa cita uma família do Rio Grande do Sul que também educou os filhos por correspondência. No Brasil, há registro de um pedido semelhante ao do professor de Maringá em 2001, feito por uma família de Anápolis, em Goiás. O casal pleiteou o direito de educar em casa três crianças de 7, 9 e 11 anos, mas perdeu a ação.
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