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Maringá – Oito funcionários de uma fábrica de telhas ficaram feridos após a explosão de uma estufa de gás, na manhã de ontem, em Maringá. Dois estão em estado grave e continuam internados no hospital. Os outros seis foram liberados no decorrer do dia. A empresa Ivaí Piso fica na PR-317, na saída para Campo Mourão, no Noroeste do estado.

As paredes, o muro, o telhado, vidros e parte das estruturas ficaram destruídos com a força da explosão. Havia pedaços de tijolos a aproximadamente 200 metros do local do acidente. Até uma empresa vizinha foi atingida pelos destroços. "Pelos danos, deve ter vazado uma grande quantidade de gás. Uma das possibilidades é de que a chama-piloto tenha apagado e ninguém percebeu", comentou o tenente Marlon Pensak, do Corpo de Bombeiros. Um laudo da polícia técnica, que deve ficar pronto dentro de 30 dias, vai apontar a causa do acidente.

"Pensei que a firma toda estava caindo", lembrou o auxiliar de produção da vizinha Ecologic Suprimentos de Informática, Marcos José, ao apontar para pedaços de telhas que voaram por cima do muro. Já Marcelo Siqueira Lopes, do setor administrativo da Ivaí Pisos, disse que ouviu o barulho da explosão, saiu do escritório para ver o que tinha acontecido e já encontrou parte da fábrica destruída.

As atividades na fábrica foram suspensas ontem e a parte da estufa foi isolada pelo Corpo de Bombeiros. O encarregado Antônio Bergamo informou que a fábrica produz telhas há um ano e nunca houve problema. Ele explicou que existem três estufas (como se fossem fornos de um fogão), que são ligadas por cerca de uma hora e meia. As telhas são colocadas no interior para secar mais rapidamente.

A explosão ocorreu somente em uma estufa e teria acontecido quando um funcionário foi desligar o forno por volta das 7h45 para o início dos trabalhos. O produto utilizado na estufa é o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha, e não houve incêndio.

Tanto o encarregado, quanto o Corpo de Bombeiros apontam que o trabalho não exige equipamentos de segurança por serem procedimentos simples e, aparentemente, sem riscos. A direção da empresa informou que está com a documentação em dia, tem seguro e licença para o tipo de trabalho realizado.

Internados

O funcionário Marciano Martins de Oliveira chegou ao Hospital Santa Casa por volta das 11 horas em estado gravíssimo com vários traumas pelo corpo. Ele passou por cirurgias e os médicos fizeram uma avaliação à tarde enquanto ele estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Já Argeu Costa, 57 anos, tinha o quadro estável e estava no centro cirúrgico do Hospital Santa Rita no fim da tarde. Ele sofreu fratura exposta na perna esquerda, ferimentos nas pernas e na cabeça. Porém, a expectativa da equipe médica era de que ele não iria para a UTI.

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