Depois de quatro meses sem exportar, criadores de gado e donos de frigoríficos estão ainda mais apreensivos, prevendo um anúncio do Ministério da Agricultura de novos focos de aftosa no Paraná. Nesta sexta-feira, técnicos da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab) foram convocados para uma reunião de emergência em Brasília. O secretário da Agricultura do Paraná, Orlando Pessuti, afirmou que, pelos critérios do Ministério, com os quais ele e o governo do Paraná não concordam, pode ser que sejam decretados outros focos da doença no Paraná.
Pressionadas por um prejuízo que alegam ser de R$ 5 milhões por dia, onze entidades ligadas à produção de carne no estado se reuniram pra pedir providências quanto ao abate dos bois da Fazenda Cachoeira, onde o Ministério da Agricultura declarou existir o foco de febre aftosa.
A Secretaria de Agricultura informou que, até esta sexta-feira, estava proibida de fazer o abate, mas uma decisão da juíza Vânia Hack de Almeida, da Quarta Região do Tribunal Regional Federal, autoriza o abate dos animais sem que a indenização seja paga antecipadamente.
No fim da tarde o secretário Orlando Pessuti informou que ainda não tinha recebido a notificação da Justiça, mas que os animais devem ser sacrificados a partir de segunda-feira.
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