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As pessoas estão mais expostas fumaça do cigarro em casa do que no trabalho ou em bares e restaurantes, segundo constatou pesquisa inédita divulgada nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com a Pesquisa Especial do Tabagismo, o ambiente doméstico foi apontado por 27,9% dos entrevistados como o local com maior exposição ao fumo. Em segundo lugar ficou o ambiente de trabalho, com 24,4% e em terceiro, os bares e restaurantes - onde leis mais duras proíbem o fumo com 9,9%.

Desde a última semana, o Rio de Janeiro proíbe o fumo em locais fechados de uso coletivo e privados. A medida é questionada pelo Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes (SindRio) que defende o direito de diversão do cliente, garantindo espaços para fumantes e não fumantes.

O combate ao fumo é um processo que não se resolve em uma campanha de cerceamento da opção de um adulto no seu direito de diversão, avaliou o presidente, Alexandre Sampaio. O governo precisa adotar medidas de educação, completou. Para ele, a pesquisa traz uma luz, ao mostrar que a exposição ao fumo se dá mais em casa do que na rua.

A pesquisa do IBGE mostra também que é nos bares e restaurantes que 53% dos fumantes compram cigarros. Os supermercados, mercadinhos ou mercearia são preferidos por 21,7% e as padarias ou lanchonetes, por 14,8%.

Nesses locais, as pessoas que consomem o tabaco costumam gastar cerca de R$ 78 mensais com cigarros. No Norte e Nordeste do país, o gasto é menor (R$ 59,97 e R$ 59,14, respectivamente). Na Região Sul, os fumantes investem até R$ 99, por mês no produto.

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