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Brasília – O extrato bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, o Nildo, impresso ilegalmente na Caixa Econômica Federal (CEF), contém uma pista que permite rastrear, rapidamente, o responsável pela violação do sigilo bancário. Nildo é ex-funcionário da mansão que, segundo o caseiro, era freqüentada pelo ministro da Fazenda, Antônio Palocci.

O código em questão – H4A 00000 – está registrado no canto inferior do extrato, que é periciado pela CEF. Segundo fontes técnicas, esses sinais são uma espécie de DNA da impressão do documento. De posse desse registro, pode-se de acessar o sistema interno e descobrir de qual computador foi feita a violação do sigilo de Nildo.

Para isso, afirmam os peritos, a instituição financeira só precisa buscar os registros de operações feitas às 20h58min21s da quinta-feira, dia 16, quando o extrato foi tirado. O código da operação de impressão do extrato do caseiro constará desse banco de dados.

A CPI dos Bingos não desistiu de ouvir Nildo. O presidente da comissão, senador Efraim Moraes (PFL-PB), protocolou uma ação no Supremo Tribunal Federal para tentar reverter decisão tomada na semana passada que impediu o depoimento de Nildo.

A expectativa é de que o ministro Marco Aurélio Mello, sorteado relator da ação, negue o pedido da CPI, já que há um entendimento do tribunal segundo o qual não é possível ingressar com um mandado de segurança para tentar derrubar decisão de um ministro do Supremo. Na ação, o presidente da CPI sustenta que a comissão quer apurar suspeitas de um esquema de corrupção para captação e repartição de recursos públicos por integrantes da chamada República de Ribeirão Preto.

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