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Condições de higiene do local eram precárias | Divulgação/Polícia Militar Ambiental
Condições de higiene do local eram precárias| Foto: Divulgação/Polícia Militar Ambiental
  • Local funcionava sem nenhum tipo de licença

Uma fábrica de palmitos que funcionava sem alvará e em situações precárias de higiene foi fechada nesta terça-feira (3) em Colombo, na região metropolitana de Curitiba, durante ação conjunta da Polícia Militar Ambiental e da Vigilância Sanitária. Os produtos eram revendidos a supermercados com a marca "JLB".

As condições de higiene do local são "péssimas", na avaliação da polícia. Há riscos de intoxicação alimentar e até de botulismo pelo consumo de palmito manuseado nestas condições. O botulismo é uma infecção bacteriana que pode levar à morte. A conserva de palmito possui condições propícias de crescimento para essas bactérias, por isso deve haver grande cuidado sanitário por parte das fábricas.

Dos tipos pupunha e nativo, o palmito vinha de Barra do Turvo, no interior de São Paulo, e era de corte irregular – não possuía nenhum tipo de licença ou autorização. Agora haverá uma investigação para saber de onde saiu o produto e quem era responsável pela revenda, de acordo com a polícia. A "empresa" também funcionava sem documentação. A operação partiu de uma denúncia anônima.

Os donos da fábrica, um casal não identificado, foi levado à delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, para assinar um termo circunstanciado. Caso eles sejam responsabilizados por venda de produtos que fazem mal à saúde, a pena pode ser de quatro a oito anos de prisão e a multa pode chegar a R$ 80 mil.

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