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Um dos maiores passivos gerados ao meio ambiente é o depósito de pilhas e baterias, produzidas com materiais altamente poluentes, em aterros sanitários. É justamente a esse reaproveitamento a que se dedica a Tamarana Metais, localizada em Tamarana, cidade a 55 quilômetros de Londrina (Região Norte do estado). Desde 1995, a empresa recicla baterias, transformando-as em matéria-prima para a indústria do chumbo. No ano passado, foram recicladas 34,5 mil toneladas de material, o equivalente a 3,4 milhões de baterias.

Dentro de um mercado promissor, o gerente administrativo da Tamarana, Lucio Morokawa, considera a logística reversa be­­néfica à sociedade. "É um grande avanço ambiental que deve gerar mais empregos e renda, principalmente com o incremento dos índices de reciclagem dos produtos pós-consumo", afirma. O conceito do negócio, no entanto, é diferente da venda tradicional. "Teoricamente, o consumidor está comprando a energia e, no final da vida útil, a bateria velha deve ser devolvida ao fabricante para que este forneça uma nova carregada", explica.

A captação dos produtos velhos segue a lógica prevista pela Política Nacional de Resíduos Sólidos. Normalmente, isso ocorre no momento da venda da bateria nova. Mas algumas empresas que usam quantidades significativas do material acabam enviando diretamente a Tamarana. "Esse comportamento evitas que as baterias velhas parem em sucateiros e empresas não licenciadas para esta atividade", explica. De acordo com Morokawa, há uma pequena perda de qualidade do produto primário para o reciclado, mas os ganhos econômicos e ambientais compensam a diferença.

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