Facções podem estar em guerra nos presídios do PR

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O clima está tenso dentro do Complexo Penitenciário de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba. Nesta segunda-feira (10) houve uma tentativa de homicídio no pátio de sol da Penitenciária Central do Estado (PCE), quatro dias após dois detentos serem assassinados durante uma partida de futebol na Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP). Este foi o terceiro ato contra a vida registrado no complexo em menos de uma semana. Os dois homicídios aconteceram no dia 6 – véspera do feriado de Sete de Setembro.

Tudo indica que as facções Primeiro Comando da Capital (PCC), com origens nos presídios de São Paulo, e o Primeiro Comando do Paraná (PCP) estão em pé de guerra. O complexo existente no município agrega a PCE, a PEP, o Centro de Detenção e Ressocialização (CDR), o Centro de Triagem II (CT II), a Penitenciária Feminina do Paraná (PFP) e a Colônia Penal Agrícola (CPA).

No caso de segunda-feira, um preso de uma facção tentou matar na PCE um detento da outra organização, segundo fonte ouvida pela reportagem da Gazeta do Povo. Outra fonte disse que a vítima foi espancada por detentos que estavam desarmados. O fato causou apreensão. Foi solicitado reforço do policiamento na PCE, onde a segurança, interna e externa, é feita pela Polícia Militar.

Além dos crimes nos presídios, há outros indícios de ações do PCC na região metropolitana de Curitiba. Dois corpos de homens foram encontrados sexta-feira, um com as mãos e os pés cortados e o outro decapitado – a cabeça estava a cerca de 50 metros do corpo. Eles foram encontrados na Estrada Ecológica, no Jardim Triângulo, em Pinhais. Ambos teriam sido mortos a tiros.

Leia a reportagem completa no site da versão impressa do jornal Gazeta do Povo (conteúdo restrito para assinantes)