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Há um temor de que a expansão e a facilidade de comunicação via redes sociais provoque entre os jovens uma ruptura nas relações familiares e com os amigos. O mesmo receio existiu quando o celular começou a se popularizar no fim dos anos 1990. Para a pesquisadora e psicóloga Ana Maria Nicolaci da Costa, as críticas foram precipitadas à época, uma vez que o uso do telefone não acarretou as consequências temidas e ampliou as possibilidades de contato.

Citada no mestrado Relações sociais entre adolescentes: do face a face às redes virtuais, Ana Maria lembra que no início o telefone atingiu um número restrito da população, que foi aumentando à medida que baixavam os custos, sendo expandida inclusive para fins de sociabilidade e relações interpessoais.

Apesar de estar fora de moda, o contato por voz tem lá suas vantagens. “Eu acho que é até mais prático, porque, às vezes, você não tem tempo de encontrar a pessoa”, diz uma menina entrevistada pela psicóloga Viviane Aires de Aguirre Mearraoui para o seu mestrado. “Às vezes eu posso estar fazendo uma coisa e me comunicando ao mesmo tempo. E, também, não precisa estar junto”, conclui um menino.

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