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Indenizações podem chegar a US$ 400 mi

O presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado (Sincor), Leôncio de Arruda, estima que o valor das indenizações a serem pagas pelas seguradoras às famílias das vítimas do desastre do Airbus 320 da TAM pode chegar a US$ 400 milhões. Segundo ele, "este foi o valor da apólice do Fokker 100 da TAM, acidentado em 1996, por isso deveremos ter um valor semelhante".

Já para o advogado Ernesto Tzirulnik, professor da Faculdade de Direito da Fundação Getúlio Vargas e presidente do Instituto Brasileiro de Direito do Seguro, ainda é cedo para falar em responsabilidades e causas da tragédia.

Ele prevê uma demora de meses – ou até anos – para se chegar às verdadeiras causas do acidente. O especialista ressalta que é muito importante que os prejudicados pelos danos pessoais e materiais saibam, o quanto antes, quais são os seguros existentes que garantirão o pagamento das indenizações.

Problemas no Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo de Manaus (Cindacta-4), que controla o tráfego aéreo no Amazonas, Roraima e Mato Grosso e em parte do Pará, na madrugada de sábado impediram o tráfego de vôos no eixo Brasil–Estados Unidos–América Central.

A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) informou que a pane no Cindacta prejudicou vôos internacionais, mas não soube dizer a quantidade exata de vôos que foram afetados. De acordo com a empresa, o sistema de comunicação dos radares do Cindacta-4 ficou inoperante entre 0h15 às 2h30.

Depois que o problema foi sanado, ontem pela manhã, os radares ainda demoraram cerca de duas horas para funcionar normalmente. Nesse período, os vôos que passam pela região da Amazônia foram suspensos.

A Infraero informou que pelo menos quatro vôos que saíram do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, Guarulhos (na Grande São Paulo), tiveram que retornar.

Alguns vôos que saíram para Miami, nos Estados Unidos, retornaram a Guarulhos ou ficaram retidos em outros terminais brasileiros.

Um vôo da American Airlines com destino a Dallas, nos Estados Unidos, ficou retido em Manaus. O problema também impediu que vôos da Colômbia, Venezuela, Panamá e outros países entrassem no Brasil.

Pelo menos uma aeronave ficou retida em Bogotá.

Movimento

Até as 11 horas de ontem, o Aeroporto de Congonhas apresentava 11 vôos cancelados e três com mais de 1 hora de atraso. No Aeroporto de Cumbica, dos 89 vôos previstos, não ocorreram cancelamentos, mas 48 deles apresentavam atrasos de mais de 1 hora.

Até as 10 horas, o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre (RS) permaneceu fechado devido à neblina e provocou dois leves atrasos no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba.

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