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Criada em janeiro deste ano, a Guarda Municipal de Cascavel ainda não saiu do papel. O maior obstáculo para a implantação, segundo a administração municipal, é financeiro. O projeto original previa a contratação de 200 guardas. A instalação foi orçada em R$ 1,6 milhão – montante destinado à folha de pagamento, aquisição de viaturas, uniformes, algemas e outros artigos logísticos. A idéia era remanejar verbas de outras áreas, mas isso ainda não foi possível.

Em Apucarana a lei para criação também é do primeiro semestre deste ano, mas a estrutura física ainda não existe. A prefeitura pretende destinar os recursos ne-cessários no orçamento de 2006.

O mesmo prazo foi estipulado pela prefeitura de Campo Mourão para implantação do projeto de criação de uma Guarda. No início do ano, uma comissão percorreu cidades onde funcionava o sistema para coletar dados, mas o alto valor acabou desestimulando a implantação. Segundo o levantamento, a formação de cada guarda custaria cerca de R$ 2,5 mil.

Maringá teve a Guarda Municipal até 1973. Em 2002, um novo projeto foi aprovado, mas a prefeitura não teria condições nem de pagar os salários aos agentes. Hoje, há 400 vigias contratados para fazer a segurança dos prédios públicos. Se eles recebessem treinamento e passassem a ser guardas municipais, o salário, de R$ 470, dobraria.

Mesmo as prefeituras que já conseguiram instalar a corporação, estão com dificuldade para mantê-la. A Guarda de Umuarama contava com 46 homens quando foi criada em 1992, mas hoje, o efetivo é de apenas 26 guardas. Em Ponta Grossa, devido à falta de recursos, os guardas trabalham sem veículos. E com 165 funcionários, a Guarda só consegue tomar contar de 28 dos 170 prédios públicos espalhados pela cidade.

Andye Iore, Dirceu Portugal, Eduardo Biagini, Maurício Borges Miguel Portela e Osmar Nunes

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