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Brasília - A ausência de rede de telefonia fixa e a identificação de pessoas que perderam seus documentos são as principais dificuldades enfrentadas pela força-tarefa montada pelo governo federal para apoiar as vítimas das chuvas em Alagoas e em Pernambuco. As chuvas das últimas semanas causaram 57 mortes.

Os problemas foram apontados pelo general Jorge Armando Felix, do Gabinete de Segurança Institucional, durante reunião em Brasília com ministros que compõem o gabinete de crise formado para coordenar a ajuda aos dois estados. Felix relatou que a falta de telefone impede, além da comunicação, serviços como pagamentos feitos pelos bancos. A ministra Erenice Guerra (Casa Civil) pediu à Secretaria Especial de Direitos Humanos que faça um mutirão na tentativa de recuperar documentos perdidos ou então a emissão de segunda via. Felix informou que "alimentos e água potável, além do atendimento médico emergencial, têm chegado às cidades, apesar de alguma dificuldade logística na distribuição nas poucas áreas ainda ilhadas."

Na segunda-feira, o ministro Carlos Gabas, da Previdência, deve ir à região afetada para acompanhar o pagamento antecipado de benefícios às vítimas das enchentes, medida anunciada nesta semana pelo governo. A Federação Brasileira de Bancos recomendou aos bancos de 25 municípios de Alagoas e Pernambuco atingidos pela chuva que não cobrem multa de contas vencidas a partir de 17 de junho.

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