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Levantamento divulgado pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) durante o Acampamento Terra Livre, organizado semana passada em Brasília, mostra que 42 índios da etnia Guarani Kaiowá foram assassinados em 2008. No ano passado, também ocorreram 34 suicídios. "Sem terra, não tem muito sentido a vida", disse o líder indígena Anastácio Peralta, de Mato Grosso do Sul. As informações são da Agência Brasil.

Para Peralta, há uma política de extermínio contra os indígenas que não querem viver em favela ou em reserva com superconcentração populacional para os padrões dos Guarani Kaiowá. O antropólogo Fábio Mura fez uma pesquisa e trabalho de campo na região dos Guarani Kaiowá durante sete anos e explica que a cultura da etnia exige que os grupos familiares estejam mais isolados. Um distanciamento espacial suficiente para reproduzir continuamente espaços domésticos sem ter como vizinho imediato uma família inimiga, afirmou.

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